A arte de ensinar e interpretar em libras.

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Matéria no Estadão e atuação da equipe Arte Libras

22/02/2013
 Sem chorumelas
por Fernanda Araujo


DE RAIZ | o conto de Andersen, com 12 cenários e 120 figurinos

Inspirada no conto original de Hans Christian Andersen,  A Pequena Sereia, dirigida por Paulo Ribeiro, será exibida apenas neste fim de semana.

Diferentemente da montagem da Disney, a mocinha aqui se chama Marina e a história passa longe de ser um mar de rosas, como mostra a Bruxa em uma entrevista de arrancar o sangue:

Já esteve em terra firme?
Claro! Os melhores dias para subir à superfície são os de tempestade. Como é bom colecionar mais escravos, digo, almas perdidas que caem dos naufrágios.

Como Marina, já salvou alguém?
Apenas jovens apaixonadas e de coração fraco, como essa ‘sereiazinha’, seriam capazes de tal feito. Dos humanos, tiro o ingrediente primordial das poderosas poções: o sangue. Hahaha

A sereia tem muitos amigos?
Tem o Taco, golfinho idiota que gruda nela feito óleo de peixe. Mais um que entrará para a minha coleção de monstros.

Na sua opinião, Marina canta bem?
Infelizmente. Tem a mais doce voz de todo o oceano… Mas isso será por pouco tempo. Pode apostar.

Você é má mesmo?
Eu, má??? (gargalha). Prefiro considerar que fracassados pedem minha ajuda e sofrem as consequências.

Como?
Normalmente têm que pagar com pequenos serviços… vitalícios! Mas hoje estou generosa: peço apenas algumas gotas do seu sangue em troca da entrevista. Vem, me dá o dedinho.

PARA TODOS
com tradução simultânea em LIBRAS e uma trilha sonora que ajuda a entender o enredo, ‘A Pequena Sereia’ torna-se acessível para deficientes auditivos e visuais. Atitude exemplar: o HSBC Brasil tem usado, desde o ano passado, a linguagem brasileira de sinais em todos os espetáculos de teatro da casa.
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