A arte de ensinar e interpretar em libras.

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Oficina de Tradução(Libras) e Psicanálise no dia 30 de abril em Belford Roxo

24/04/2011

Prezados, convido a todos a participar da oficina Tradução e Psicanálise, dia 30 de abril, das 15h às 18h, na igreja de Nova Vida em Belford Roxo, com a palestrante e psicologa Fabiane Cardoso. Este espaço será para que possamos nos aprofunda em nossa área de atuação, mas por uma outra visão, escudados na Psicanálise compreendemos quem somos na interpretação e o ugar que ocupamos nesse processo.
Como disse anteriormente, cobramos um valor simbólico de R$ 5,00 porque nosso objetivo não é ganhar dinheiro,mas compartilhar saberes e conhecimentos.
Não deixe de participar.
Será um espaço onde você e suas palavras serão bem acolhidas.
No entanto, preciso saber quem vem para melhor organização do local e lanches.
Aguardo resposta até no máxima 5f.
 
Nosso objetivo:é fazer a interface entre Traduçao e Psicanálise, como as duas ciências, como campo de estudos, podem contribuir para melhor aproveitamento e representação da e na Tradução e do Tradutor/Intérprete respectivamente. Ou seja, quem somos na interpretação ou será que devemos deixar de SER embora coexistência subjetiva entre o autor de um discurso (escrito, oral ou sinlizado).
 


Professor e intérprete Fabiano Guimarães.


Nestes corpus teóricos nos apoiaremos para as seguintes reflexões
1 - A teorica da (in)visibilidade do tradutor (Lawrence Venuti e a teoria da (in)visibiidade do tradutor
2 - O tradutor servo
3 - O tradutor senhor
4 - A tradução como uma relação de amor (Lakan)
5 - Tradutor amante.

 


 
Agora sigo a escrever algumas frases que acho interessantes para o debate:
 
"Associar as crenças no poder autoral (do autor de um discurso) e na negação do tradutor a estratégias discursivas hegemônicas, com o propósito de desvelar tais estratégias e o efeito de invisibilidade do tradutor que elas produzem, deve-se mostrar as falhas conceitual da dicotomia liberdade-fidelidade".
 
"A invisibilidade da tradução é um efeito imperialista"
 
"Traduzir implica transformar o original, decorrre justamente do enfrentamento teórico de diferenças de sentindo determinadas por contextos sociais e externos"
 
"Rejeita-se qualquer ideia de igualdade lnguística entre original e tradução, definindo atradução como processo de decisões interpretativas que exige a intervenção ativa do tradutor. Este reaiza tanto a escolha de uma mensagem, a partir da cadeia de significantes fornecidas pelo autor estrangeiro, quanto a escolha de uma outra cadeia de significantes. Essas escolhas são impostas ao tradutor como jogada em um jogo, pelo excesso de signiificação ou deslizamento de significado"
 
"As mudanças decorrentes da substituição de uma cadeia de sgnificantes por outra, substancialmente difefentes, só podem ser amplamente compreendidas se além dos determinates semióticos , forem examinados também o determinantes sociais, ainda que externos ao texto taduzido, são isncritos em sua materialidade".
 
"O contexto deve ser entendido como uma cadeia linguística ou uma SITUAÇÃO QUE EXISTIRIAM APRIOSRITICAMENTE ÀS INTERPRETAÇÕES.
 
"Olhar a relação tradutor-texto por um prisma dicotomizador resulta enxerg-a-la ou como uam sucessão de atos essencialmente subjetivistas, caso em que ao tradutor é conferida primazia,  reitificados os discursos que ele, deliberada e conscientetemente, manipula; ou, como um processo em que, substancializados os textos e as línguas, a escrita tradutora é reduzida a uma reprodução neutra desses objetos transcendentais. "
 
"Que se pensa a relação entre o tradutor e a linguagem como um entrecruzamento de efeitos nas duas direções: a linguagem como uma estrutura que preexiste ao indivíduo, sim, esse último tornando-se sujeito justamente por assujeitar-se a ela,mas como uma estrutura que por inclui-lo enquanto sujeito plural e dividido, não só o constitui sob formas singulares, COMO PODE SER POR ELE ROMPIDA, EM SUA ATUALIZAÇÃO DISCURSIVA. NESSE SENTIDO, O TRADUTOR, SE DETERMINADO POR DISCURSOS ESTABILIZZADOS, É TAMBÉM LUGAR DE RUPTURA DOS MESMOS,  TANTO NO PLANO DO SIGNIFICANTES QUANTO NO DOS SENTIDOS."
 
"Que se deseja...é um modo teórico de conceber o engendramento dessas diferenças singulares (inconscientes) que inscrevem o tradutor no texto, não importando sua (in)visibilidade."
 
"Para o senso comum, o bom tradutor, fiel, é aquele que se mantém neutro,que não interfere na mensagem e na intenção dos originais. Em contrapondo a essa literalidade , é admitida a possibilidade de interferencia do tradutor ,vista como indevida, como um erro provocado por um desconhecimento das línguas em questão; ao contrário, deve ser vista como uma criação permitida e valorizada , em geral no caso do tradutor ser também, EM PRIMEIRO LUGAR, UM AUTOR.

 

Contato: fabianoils@hotmail.com

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