A arte de ensinar e interpretar em libras.

Publicações

Falta de intérpretes nas escolas de Porto Velho dificultam aprendizados de alunos surdos e mudos

06/10/2011 A falta de professores intérpretes para alunos surdos e mudos nas escolas municipais de Porto Velho dificulta o aprendizado dos portadores de necessidades especiais nas salas de aulas. De acordo com a coordenadora do Centro de Apoio a Surdez em Porto Velho, Larissa Gotti, o município possui aproximadamente 150 surdos, mas apenas 70 estão matriculados em escolas.
“ Mesmo com todos os esforços, não conseguimos encontrar profissionais para atender nossa demanda. Esse é um problema nacional, em todo o Brasil faltam profissionais intérpretes para atender a demanda existentes nas escolas”, disse Gotti. Segundo ela, somente as escolas Castelo Branco, 21 de Abril, Brasília, Major Guapindaia e Barão do Solimões possuem professores intérpretes.
 
De acordo com a professora Tereza Muniz, os alunos surdos e mudos necessitam de um intérprete para ajudar no aprendizado. “ È muito importante uma intérprete que venha todas as aulas e seria bom se houvesse um contrato pelo menos emergencial, porque a hora extra o professor só trabalha naquele horário, acabou ela vai embora, sem se preocupar se os alunos aprenderam”, disse Muniz.
 
A professora Rejane Vago confirma a necessidade de intérpretes nas salas de aulas. “É preciso ter um tradutor, porque por mais que o professor saiba do curso de libra, não tem como ministrar a aula e traduzir o conteúdo simultaneamente, é complicado”, finalizou a professora.
 
O professor Fábio Henrique também ministra aula sem interpretes a alunos surdos e mudos. Ele diz que o aprendizado fica prejudicado. “Os estudantes ficam sem conseguir entender o processo, porque não escutam e não falam. Ai fica uma leitura vaga, cega da disciplina”, confirma Henrique.
 

Autor: Portal Amazônia, com informações da TV Rondônia
Compartilhe: